Diante dos milhares de fiéis e peregrinos que se reuniram em frente à Residência Pontifícia de Castel Gandolfo para rezar o ângelus com o Santo Padre, o Papa comentou o Evangelho deste domingo, destacando que o Senhor “vem ao nosso encontro, abaixa o céu para tomar-nos pela mão e levar-nos à sua altura”.
Segunda a nota da Rádio Vaticano em português, o Papa Bento falando sobre o Evangelho de hoje que narra a travessia dos apóstolos pelo Mar da Galiléia, indicou que “a barca já estava a muitas milhas da terra e era agitada pelas ondas - o vento, de fato, vinha da direção contrária, e eis que, no final da noite, [Jesus] andou em sua direção, caminhando sobre o mar. Os discípulos ficaram chocados e, confundindo-o com um fantasma, gritando de medo, não o reconheceram, não entenderam que se tratava do Senhor”. Mas Jesus os tranqüiliza, citou o Papa: "Coragem, sou eu, não tenhais medo".
Em seguida, Bento XVI explicou que “o mar simboliza a vida presente e a instabilidade do mundo visível, a tempestade indica todos os tipos de tribulações, de dificuldades, que oprimem o ser humano. A barca, porém, representa a Igreja edificada em Cristo e guiada pelos Apóstolos. Jesus quer educar os discípulos a suportarem com coragem as dificuldades da vida, confiando em Deus, naquele que se revelou ao profeta Elias, no monte Horebe "no sussurro de uma brisa suave".
O Papa também falou sobre o gesto do apóstolo Pedro, “que, tomado por uma onda de amor pelo Mestre, pede-lhe para ir ao seu encontro, caminhando sobre as águas. Mas, vendo que o vento estava forte, teve medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me."
E aqui o Santo Padre esclareceu: “Pedro caminha sobre as águas não pela própria força, mas pela graça divina, na qual crê, e quando é tomado pela dúvida, quando já não fixa seu olhar em Jesus, mas tem medo do vento, quando não confia totalmente na palavra do Mestre, quer dizer que ele está se afastando Dele, e é então que risca afogar-se no mar da vida”.
Na conclusão do seu discurso o Papa também falou sobre “a experiência do profeta Elias, que ouviu a passagem de Deus e a fé do apóstolo Pedro, nos faz entender que, o Senhor, mesmo antes que o procuremos ou o invoquemos, é Ele próprio que vem ao nosso encontro, abaixa o céu para tomar-nos pela mão e levar-nos à sua altura; espera somente que confiemos plenamente Nele”.
O Sumo Pontífice fez um novo apelo, neste domingo, para que cessem os conflitos violentos na Síria e na Líbia.
“Acompanho com muita preocupação os dramáticos e crescentes episódios de violência na Síria – disse o Pontífice -, os quais já provocaram numerosas vítimas e grandes sofrimentos.” Em seguida, fez um convite a todos os fiéis católicos para que rezem pelo sucesso do “esforço de reconciliação, para que prevaleça sobre a divisão e sobre o rancor”, afirmou.
Bento XVI também fez um apelo urgente às autoridades e ao povo sírio pedindo que “se restabeleça, o quanto antes, a convivência pacífica e que se responda adequadamente às aspirações legítimas dos cidadãos em relação ao respeito de sua dignidade, em benefício da estabilidade da região”.
A Líbia também foi lembrada por Bento XVI, indica a RV, como um exemplo de onde “a força das armas não resolveu a situação”.
“Exorto os Organismos internacionais e a todos os que têm responsabilidade política e militar a estabelecerem um plano de paz para a Síria, através da negociação e do diálogo construtivo”, pediu o Papa.
Segunda a nota da Rádio Vaticano em português, o Papa Bento falando sobre o Evangelho de hoje que narra a travessia dos apóstolos pelo Mar da Galiléia, indicou que “a barca já estava a muitas milhas da terra e era agitada pelas ondas - o vento, de fato, vinha da direção contrária, e eis que, no final da noite, [Jesus] andou em sua direção, caminhando sobre o mar. Os discípulos ficaram chocados e, confundindo-o com um fantasma, gritando de medo, não o reconheceram, não entenderam que se tratava do Senhor”. Mas Jesus os tranqüiliza, citou o Papa: "Coragem, sou eu, não tenhais medo".
Em seguida, Bento XVI explicou que “o mar simboliza a vida presente e a instabilidade do mundo visível, a tempestade indica todos os tipos de tribulações, de dificuldades, que oprimem o ser humano. A barca, porém, representa a Igreja edificada em Cristo e guiada pelos Apóstolos. Jesus quer educar os discípulos a suportarem com coragem as dificuldades da vida, confiando em Deus, naquele que se revelou ao profeta Elias, no monte Horebe "no sussurro de uma brisa suave".
O Papa também falou sobre o gesto do apóstolo Pedro, “que, tomado por uma onda de amor pelo Mestre, pede-lhe para ir ao seu encontro, caminhando sobre as águas. Mas, vendo que o vento estava forte, teve medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me."
E aqui o Santo Padre esclareceu: “Pedro caminha sobre as águas não pela própria força, mas pela graça divina, na qual crê, e quando é tomado pela dúvida, quando já não fixa seu olhar em Jesus, mas tem medo do vento, quando não confia totalmente na palavra do Mestre, quer dizer que ele está se afastando Dele, e é então que risca afogar-se no mar da vida”.
Na conclusão do seu discurso o Papa também falou sobre “a experiência do profeta Elias, que ouviu a passagem de Deus e a fé do apóstolo Pedro, nos faz entender que, o Senhor, mesmo antes que o procuremos ou o invoquemos, é Ele próprio que vem ao nosso encontro, abaixa o céu para tomar-nos pela mão e levar-nos à sua altura; espera somente que confiemos plenamente Nele”.
O Sumo Pontífice fez um novo apelo, neste domingo, para que cessem os conflitos violentos na Síria e na Líbia.
“Acompanho com muita preocupação os dramáticos e crescentes episódios de violência na Síria – disse o Pontífice -, os quais já provocaram numerosas vítimas e grandes sofrimentos.” Em seguida, fez um convite a todos os fiéis católicos para que rezem pelo sucesso do “esforço de reconciliação, para que prevaleça sobre a divisão e sobre o rancor”, afirmou.
Bento XVI também fez um apelo urgente às autoridades e ao povo sírio pedindo que “se restabeleça, o quanto antes, a convivência pacífica e que se responda adequadamente às aspirações legítimas dos cidadãos em relação ao respeito de sua dignidade, em benefício da estabilidade da região”.
A Líbia também foi lembrada por Bento XVI, indica a RV, como um exemplo de onde “a força das armas não resolveu a situação”.
“Exorto os Organismos internacionais e a todos os que têm responsabilidade política e militar a estabelecerem um plano de paz para a Síria, através da negociação e do diálogo construtivo”, pediu o Papa.
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